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Condição inflamatória e degenerativa do Encéfalo e Medula Espinhal (Sistema Nervoso Central), podendo afetar quaisquer funções do organismo, voluntárias e involuntárias.
Ainda, pode ocorrer somatória num complexo de incapacitação com o tempo, perda de células cerebrais (neurodegeneração), degeneração de axônios, oligodentrócitos...
- Progressiva (primária ou secundária): ocorrem pioras contínuas e ininterruptas.
- Recidivo-remissiva: Há períodos de melhora(total ou parcial) intercalados com períodos de exacerbação(surtos). Pode tornar-se 'Secundariamente Progressiva'!
Síndrome de Fadiga Crônica: cansaço intenso e contínuo. Sem motivo ou desproporcional à atividade realizada. Trata-se de um dos sintomas mais recorrentes e incapacitantes na E.M. (Não se trata de preguiça, indisposição emocional ou falta de vontade!!!!!!!).
Nistagmo: paralisia no movimento dos olhos.
Diplopia: visão dupla.
Neurite Óptica: inflamação do nervo óptico, resultando em perdas e desordens visuais.
Disfunções visuais aleatórias: Visão Embaçada no Calor; Escotomas, distúrbios no movimento ocular, Déficits na musculatura ocular, etc.
Disfunções Sensoriais Variadas: Audição. Olfato. Paladar. Tato...
Paralisia/enrijecimento na face, olhos, no maxilar, músculos e articulações.
Sinal de Lhermitte: sensação de “choque elétrico“ que desce pela coluna em resposta a movimentos da cabeça e do pescoço.
Distúrbios no sono (Ver tb 'Narcolepsia')
DORES moderadas e/ou intensas, agudas e/ou crônicas. Também um dos sintomas com maior potencial para incapacitação da/o portadora/or. (Dor Neuropática, Nevralgias, Neurites, Espasmos, desordens ortopédicas decorrentes da degeneração, etc).
- Espasmos (espasticidade)/Distonia: Um espasmo é uma contração involuntária de um músculo, grupo de músculos ou órgão; é tipicamente acompanhado de uma dor localizada. Na E.M. a espasticidade também possui grande potencial incapacitante, podendo gerar comprometimentos funcionais variados.
Hiperreflexia: reflexos responsivos em excesso.
Ataxia: falta equilíbrio, marcha irregular.
Incoordenação Motora/Tremores .
- Disfagia: Dificuldades na deglutição, engasgos frequentes, ou seja, no processo que conduz alimentos, saliva e líquidos, da boca ao estômago, passando pela faringe e pelo esôfago.
Fraqueza/ Hipossuficiência muscular geral e ou localizada
Paresia/Disestesia: interrupção ou disfunção no movimento de um ou mais membros.
Parestesias: Perturbação na sensibilidade tátil de alguma parte do corpo: Formigamentos, cãimbras, dormências, coceira, ardência, queimação, pontadas, agulhadas, choques, etc.
Vertigens/ Tonturas/ Pressão na Cabeça/ Náuseas.
Disartria: dificuldades na fala.
Disfunções Esfincterianas: Esfíncter é uma estrutura, geralmente um músculo de fibras circulares concêntricas dispostas em forma de anel, que controla o grau de amplitude de um determinado orifício. Existem pelo menos 42 esfíncteres no corpo humano, alguns dos quais em tamanho microscópico. Na E.M., essa disfunção, entre outras debilidades possíveis, geralmente gera constipação ou incontinência urinária e/ou fecal, outro grave comprometimento no cotidiano d@s portador@s.
Impotência ou desordens sexuais.
Depressão/ Ansiedade/ Instabilidade de Humor.
Arritmia Cardíaca
Dispneia: "falta de ar”, dificuldades respiratórias.
Entre sintomas indescritíveis e outros que variam de acordo com a área afetada, a forma de apresentação e a singularidade de cada pessoa.
Enfermidades decorrentes também podem surgir, tais como : Narcolepsia, Nevralgias e Neurites, infecções por mal-funcionamento de mecanismos fisiológicos, desordens Ortopédicas, etc (sobre isso, olhar a página 'Notícias' desse blog, é também interessante olhar a página sobre os procedimentos de primeiros socorros!).
Na presença do “Sinal de Uhthoff” (bloqueio da condução nervosa paralelo ao aumento de temperatura), o calor intensifica os sintomas decorrentes das inflamações, podendo gerar um quadro de mal-estar generalizado e instabilidade do quadro.
O tratamento convencional é ainda incipiente, de eficácia relativa e questionável. Usa-se:
- Imunomoduladores (medicamentos de uso contínuo que atuam de forma a regular a atividade imunológica);
- Imunossupressores/ Corticosteroides/ Imunoglobulina/ Plasmaferese (para diminuir a inflamação no período de surtos e buscar atenuar acometimentos, reduzir a atividade inflamatória, reduzir possibilidade de sequelas);
- Medicação específica para os sintomas (analgésicos potentes, anti-inflamatórios, anticonvulsivantes, antivirais, antidepressivos, antiespasmódicos, etc...);
- Quimioterápicos.
Além disso, é vital, importantíssima e central a atenção por tratamento multidisciplinar em Psicoterapia/ Fonoaudiologia/ Terapia Ocupacional/ Nutrição/ Fisioterapia/ Clínica Geral/ etc.
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A Medicina Alternativa também é fortíssima aliada na qualidade de vida!
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Tratamentos como Transplantes Medulares e de Células Tronco, Cirurgias Vasculares, etc, são muito arriscados e só usados em casos extremamente excepcionais, ainda assim de forma experimental e quando nenhuma das alternativas terapêuticas ofereceu resultados e a piora é fulminante.
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Apesar de ser rejeitado e rechaçado pela maioria da comunidade médica nacional, o maior sucesso em controle da progressão contemporaneamente observado é nos pacientes sob a terapia através da administração contínua de altas doses do pró-hormônio Colecalciferol ('Vitamina D') + reposição controlada de minerais e vitaminas várias + encaminhamento nutricional específico + atenção para estabilização mental-emocional.
Esse protocolo desenvolvido e aplicado pelo neurologista e neurocientista Drº Cícero Galli Coimbra e outros médicos que seguem sua diretriz, é um fenômeno único de eficácia e não-agressividade em tratamento efetivo para Esclerose Múltipla para quase todas as pessoas assistidas; observando-se, é claro, as especificidades de cada caso e as adaptações necessárias, é um tratamento delicado e precisa de amplo monitoramento.
Aspectos bastante positivos são mostrados no documentário "Vitamina D: por uma outra terapia!" através de depoimentos vários das(os) próprias(os) pessoas beneficiadas(os).
# Situações de stress, sobrecarga psíquica e/ou emocional, esforço físico demasiado, altas temperaturas e exposição a doenças, podem ser fatores que desencadeiam surtos e mal-estares, devendo ser assim evitadas o máximo possível.
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